Quem tão valente pra sorrir agora? Sorri com os olhos, Guto? Sorri sem ser amarelo, Ivan? Destravando as mandíbulas, Diego? Ei, vocês três, é o fim. E o fim não justifica o meio. É pelo fim que tudo começa. A razão de tudo é acabar, sério.
Dezenas de milhões de votos contra vocês. Contra vocês, os três. Logo vocês, que ainda nem sabem do fim. Três homens. Ou melhor, três meninos. Aplaudidos pelo que não fizeram, acusados pelo que deixaram de fazer, seguidos e adorados por inimigos e detratores. Muito embora, doutora, seja difícil fazer justiça aí, onde todos são culpados antes, até se provarem inocentes. Condenados, antes de mais nada. E eu chego pra absolver. Absolver e soltar.
Vocês aprenderam, aprenderam muito, num esforço de concentração, foco, correção. Mas nunca, nunca, há garantia de nada. A gente não pensa. A gente é pensado. A gente não pensa com a cabeça. A cabeça nos pensa. A poesia sabe mais que a ciência nessa hora. A hora em que a gente aprende final e fatalmente como o público leu essa história, de que livro gostou mais. Só um de vocês vai ter a chance de escrever o próximo capítulo. Pra você, é hora de fechar o segundo volume, é o fim, Guto (@107gutos2urach).